terça-feira, 7 de agosto de 2012

Irmã Sheila


Na Colônia Espiritual Alvorada Nova, Scheilla desenvolve um trabalho forte e muito amplo com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes cujos coordenadores formam com ela o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente para decidir as questões pertinentes a Casa. Após essas reuniões, Scheilla encaminha a Cairbar Schutel o comunicado de suas atividades. Sua administração direta no Hospital foi estipulada há muito tempo pela Espiritualidade Superior. À equipe de trabalho de Scheilla ligam-se muitos encarnados para a consecução da cura espiritual nos dois planos da vida.
Tem-se notícias apenas de duas encarnações de Scheilla: uma na França, no século XVI, e outra na Alemanha.

Na existência francesa, chamou-se Joana Francisca Frémiot, nascida em Dijon a 28/01/1572 e desencarnada em Moulins a 13/12/1641. Ficou conhecida como Santa Joana de Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de Chantal. Casara-se, aos 20 anos, com o Barão de Chantal. Tendo muito cedo perdido seu marido, passou a dedicar-se à obras piedosas e orações, juntamente com os deveres de mãe para com seus 4 filhos.
Fundou, em 1604, juntamente com o Bispo de Genebra, S. Francisco de Salles, em Annecy, a Congregação da Visitação de Maria, que dirigiu como superiora de 1612 a 1619, no bairro pobre de Santo Antônio em uma pequena casa alugada em Paris. Passaram por grandes necessidades, mas a Ordem da Visitação foi aumentando e superou todos os problemas. Em 1619, São Vicente de Paulo ficou como superior do Convento da Ordem da Visitação. Santa Joana de Chantal deixou o cargo de superiora e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da ordem. A Santa várias vezes tornou a ver São Vicente de Paulo, seu confessor e diretor espiritual. À data de sua morte a Congregação da Visitação de Maria contava com 87 conventos e, no primeiro século, com 6.500 religiosos. A 13 de dezembro de 1641 ela veio a falecer.
A outra encarnação conhecida de Scheilla, verificou-se na Alemanha. Com a guerra no continente Europeu, aflições e angústias assolaram a cidade de Berlim, na Alemanha, onde Scheilla atuava como enfermeira. Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, que lhe davam um ar de graça muito suave. Seus olhos, azuis-esverdeados, de um brilho intenso, refletiam a grandeza de seu Espírito. Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada em ajudar, indistintamente. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade. Via primeiro a dor, depois a criatura...
Numa tarde de pleno combate, desencarna Scheilla, a jovem enfermeira. Morria no campo de lutas, aos 28 anos de idade.
Muitos anos depois, surgia nas esferas superiores da espiritualidade, com o seu mesmo estilo, aprimorado carinho e dedicação, Scheilla, a Enfermeira do Alto!
Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no Brasil.

Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade, juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova:
Certo dia, em mensagem psicografada, assim se expressou Cairbar Schutel a seu respeito:

"Scheilla é, para mim, um verdadeiro exemplo de fé, de perseverança, de humildade e, sobretudo, de muito amor. Quem dera pudéssemos todos nós ter uma pequenina parcela de seu infinito desejo de amar! Scheilla vivencia o amor em sua plenitude, fazendo da cura a sua verdadeira face. Ama e trabalha diuturnamente pelo próximo. Outra não foi à recomendação de Jesus quando esteve entre nós! Outra não é a recomendação dos Espíritos que orientaram Allan Kardec na obra de Codificação!"

Fonte: Centro Espírita Irmã Scheilla - Curitiba (PR) e GLASER, Abel. Alvorada Nova, pelo espírito de Cairbar Schutel.
http://www.seacnet.org.br/biografia_scheilla.shtml

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