sábado, 26 de janeiro de 2013

mensagem 25.01.2013


Vida Mental


Ante a Vida Mental

Quando a criatura passa a interrogar o porquê do destino e da dor e encontra a luz dos princípios espiritistas a clarear-lhe os vastos corredores do santuário interno, deve consagrar-se à apreciação do pensamento, quanto lhe seja possível, a fim de iniciar-se na decifração dos segredos que, para nós todos, ainda velam o fulcro mental.
Se as incógnitas do corpo fazem no mundo a paixão da ciência, que designa exércitos numerosos de hábeis servidores para a solução dos problemas de saúde e genética, reconforto e eugenia, além-túmulo a grandeza da mente desafia-nos todos os potenciais de inteligência, no trato metódico dos assuntos que lhe dizem respeito.
A psicologia e a psiquiatria, entre os homens da atualidade, conhecem tanto do espírito, quanto um botânico, restrito ao movimento em acanhado círculo de observação do solo, que tentasse julgar um continente vasto e inexplorado, por alguns talos de erva, crescidos ao alcance de suas mãos.
Libertos do veículo de carne, quando temos a felicidade de sobrepairar além das atrações de natureza inferior, que, por vezes, nos imantam à crosta da Terra, indefinidamente, compreendemos que o poder mental reside na base de todos os fenômenos e circunstâncias de nossas experiências isoladas ou coletivas.
A mente é manancial vivo de energias criadoras. 
O pensamento é substância, coisa mensurável.
Encarnados e desencarnados povoam o Planeta, na condição de habitantes dum imenso palácio de vários andares, em posições diversas, produzindo pensamentos múltiplos ... 
Que se combinam, que se repelem ou que se neutralizam. 
Correspondem-se as ideias, segundo o tipo em que se expressam, projetando raios de força que alimentam ou deprimem, sublimam ou arruínam, integram ou desintegram, arrojados sutilmente do campo das causas para a região dos efeitos.
A imaginação não é um país de névoa, de criações vagas e incertas. 
É fonte de vitalidade, energia, movimento ...
O idealismo operante, a fé construtiva, o sonho que age, são os pilares de todas as realizações.
Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mais apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.
E, em razão dessa lei que preside à vida cósmica, quantos se adaptarem, ao reto pensamento e à ação enobrecedora, se fazem preciosos canais da energia divina, que, em efusão constante, banha a Humanidade em todos os ângulos do Globo, buscando as almas evoluídas e dedicadas ao serviço de santificação, convertendo-as em médiuns ou instrumentos vivos de sua exteriorização, para benefício das criaturas e erguimento da 
Terra ao concerto dos mundos de alegria celestial.
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Renato Ramos Filho Ramos (Facebook)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Espiritismo

Espiritismo ciência filosofia e religião

O Espiritismo, doutrina considerada como ciência, filosofia e religião. Os fenômenos vistos através da luz da razão e da verdade.

Um fato só é aceito como científico quando ele é explicado através de observações e experiências comprovadas. Nesse sentido o espiritismo é Ciência a partir do momento que examina a comunicação entre espíritos encarnados e desencarnados através dos fenômenos espíritas com experimentos comprovados cientificamente, é “Filosofia”, pois tem na sua essência os procedimentos morais e comportamentais que devem levar o homem à verdade de si mesmo, da vida e do mundo de Deus e é “Religião”, porque entende as obrigações do homem para com Deus, pregando a fé raciocinada, sem dogmas. Estes são os elementos que compõem o chamado tripé da Doutrina Espírita.

Como Ciência

É ciência porque seus estudos são realizados, como disse Kardec, à luz da razão. Daí, os fenômenos que ocorrem através dos espíritos, para os espíritas, não passam de manifestações naturais, sem mistérios e sem efeitos sobrenaturais. Tudo tem uma explicação científica, portanto a comprovação de todos os seus princípios está implícita em fatos concretos existentes.

Como Filosofia

Algumas perguntas como: De onde vim? Para que vim? E Para onde vou? Têm suas respostas a partir dos fenômenos espíritas. A Filosofia , que tem o papel de fazer as interpretações sobre a vida e concepção própria do mundo, também é assim no Espiritismo. São os conhecimentos adquiridos pelo homem à luz da verdade e ajustado à realidade.

Como Religião

O espiritismo é religião porque trabalha com a transformação moral do homem. Seguem no Evangelho todos os ensinamentos de Jesus Cristo e que devem ser aplicados em todos os momentos por cada pessoa, estabelecendo os princípios de amor e caridade, expressões máximas do Cristianismo, conduzindo o homem à prática da fraternidade e da moralidade.
Jamais no mundo uma doutrina passou por tantas investigações incrédulas de cientistas e o Espiritismo nunca se importou com isso, pois a ciência só tem ajudado ao espiritismo na comprovação daquilo que acreditam e pregam.

Fonte: http://www.zun.com.br/

Mensagem


Mesas girantes


Mesas girantes

As mesas girantes 
A interpretação de Kardec 

Foi em 1854 que Allan Kardec ouviu, pela primeira vez, falar das mesas girantes. Um magnetizador, o sr. Fortier, velho conhecido de Kardec, foi quem o informou a esse respeito.
«Já sabe da singular pro-priedade que se acaba de descobrir no magnetismo? Parece que já não são somente as pessoas que podem magnetizar-se, mas também as mesas, conseguindo-se que elas girem e caminhem à vontade». (Kardec, A., Obras Póstumas, Rio: FEB, 1964. p. 237).
Allan Kardec ponderou que tal facto lhe parecia inteiramente possível, visto o fluido magnético poder atuar também sobre os corpos inertes e fazê-los mover-se. Mas Kardec, passado algum tempo, encontrou-se novamente com o sr. Fortier, e este disse: «Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada ela responde.» (Opus cit. p. 237)
Neste ponto Kardec mostrou-se céptico, dizendo-lhe que só acreditaria se visse o fenómeno. Para ele era um absurdo atribuir-se inteligência a uma coisa puramente material.
No começo de 1855, encontrou-se com o seu amigo sr. Carlotti que lhe falou longamente acerca das mesas girantes, acrescentando uma interpretação para o fenômeno: «a intervenção dos espíritos». Mesmo assim Kardec manteve-se incrédulo.
Em Maio de 1855, Kardec teve a oportunidade de, pela primeira vez, presenciar o fenômeno das mesas girantes. Assistiu, então, a alguns ensaios de escrita direta numa ardósia, com o auxílio de uma cesta. Imediatamente percebeu que por detrás daquele fenômeno situava-se algo muito importante, e resolveu estudá-lo a fundo.
Posteriormente, Kardec relacionou-se com a família Baudin, que residia então à rua Rochechouart, tendo sido convidado para assistir às sessões semanais que se realizavam em sua casa. Eis como ele se referiu a essas sessões:
«(... ) Os médiuns eram as duas senhoritas Baudin, que escreviam numa ardósia com o auxílio de uma cesta, chamada carrapeta e que se encontrava descrita em «O Livro dos Médiuns». Esse processo, que exige o concurso de duas pessoas, exclui toda a possibilidade de intromissão das ideias do médium. Aí tive o ensejo de ver comunicações contínuas e respostas a perguntas formuladas, algumas vezes até a perguntas mentais, que acusavam, de modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha». (Opus cit. p. 240).
Segundo Kardec, os assuntos tratados eram frívolos: «Os assistentes ocupavam-se, principalmente, de coisas respeitantes à vida material, ao futuro, numa palavra, de coisas que nada tinham de realmente sério; a curiosidade e o divertimento eram os motivos capitais de todos. Dava o nome de Zéfiro o espírito que costumava manifestar-se, nome perfeitamente acorde com o seu carácter e com a reunião» (Opus cit. p.240).
Foi nessas reuniões que Kardec começou os seus estudos sérios de espiritismo, «menos, ainda, por meio de revelações, do que de observações. Ele aplicou rigorosamente o método científico positivo em suas investigações e declarou taxativamente: «Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenômenos, a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade, a solução que eu procurara em toda a minha vida. Era, em suma, toda uma revolução nas ideias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspecção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir». (Opus cit. p. 241).
Logo Allan Kardec percebeu que os espíritos nada mais eram do que as almas do homens, não possuindo nem a plena sabedoria, nem a ciência integral: «Conduzi-me pois com os espíritos, como houvera feito com homens. Para mim, eles foram, do menor ao maior, meios de me informar e não reveladores predestinados» — diz Kardec. (Opus cit. p. 241).
Finalmente, em 1857, após minuciosa pesquisa, ele deu a lume a sua primeira obra sobre o que houvera investigado: «Foi assim que mais de 10 médiuns prestaram concurso a esse trabalho. Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes remodeladas no silêncio da meditação, foi que elaborei a primeira edição de «O Livro dos Espíritos» entregue à publicidade em 18 de Abril de 1857». (Kardec, A. - Opus cit. p. 243).

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Emmanuel


Morte Física



A MORTE DO CORPO
morte do corpo físico apavora muitas pessoas. Deixa sem consolo e desesperados os seguidores das muitas religiões que não dão uma idéia raciocinada sobre ela. É comum vermos pessoas chorarem e sofrerem com a morte de parentes e amigos. É freqüente escutarmos que aquele que se foi era necessário ao mundo e que lhes fará falta.

        O Espiritismo, com discernimento, ensina-nos que a vida continua; que estamos encarnados temporariamente e que quem é amado é útil em qualquer lugar.

        Nota-se muita diferença num enterro entre aqueles que têm essa crença e a entendem e os que não a têm. Os que não entendem exprimem medo e depressão; aqueles que crêem demonstram compreensão. Nós, espíritas, desejamos aos desencarnados paz e que se acostumem logo ao novo plano onde estão.

        O entendimento que a Doutrina Espírita nos dá muda nossa atitude perante a morte do corpo. Ela não é o fim; é somente uma passagem desta vida à outra, mostrando como é enganoso o modo de pensar de muitos: que os desencarnados estão separados para sempre dos que ficam. Não há separação com a desencarnação, apenas há uma ausência física.

        O Espiritismo ensina que não devemos de modo algum esquecer os desencarnados que amamos, mas que devemos ser cuidadosos so pensar neles, porque as vibrações de desespero e sofrimento dos encarnados chegam àqueles que mudaram do plano físico para o espiritual afligindo-os. Devemos tomar uma atitude isenta de egoísmo, esforçando-nos para não deixar a dor da aparente separação nos entristecer ou desesperar. Não devemos nos lembrar deles com tristeza e sofrimento. Oremos desejando-lhes paz, harmonia e felicidade. Assim, estaremos ajudando os que nos são caros, os que deixaram o corpo carnal e continuam vivos!

Pelo Espírito: ANTÔNIO CARLOS
Psicografia: VERA LÚCIA MARINZECK DE CARVALHO
Do livro: SEJAMOS FELIZES

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